Conheça alguns cuidados ao adotar o prontuário eletrônico.
Você sabia que 76% dos consultórios médicos ainda usam prontuários de papel? Adotar o prontuário eletrônico traz a promessa de eficiência e facilidade além do controle do histórico do paciente. Porém alguns cuidados devem ser tomados.
76% dos consultórios médicos ainda utilizam prontuários de papel, afirma Ministério da Saúde
O prontuário de papel ainda é maioria entre os profissionais da saúde, porém o prontuário eletrônico do paciente (PEP) vem ganhando destaque pela eficiência e facilidade que ele traz no controle e otimização das consultas. As vantagens do modelo eletrônico estão na facilidade em buscar informações, no melhor controle do histórico do paciente e na redução do tempo de consulta.
Pessoas indicam que:
- 70% dos médicos que utilizam o PEP consultaram o histórico da vida pregressa dos pacientes.
- 100% dos médicos que usam o PEP leram as consultas anteriores.
- 100% dos médicos cadastraram CID em suas consultas atendidas on-line. O prontuário eletrônico é uma tecnologia essencial para organizar as informações para ensino, pesquisa e melhoria da qualidade da assistência à saúde.
Qual a diferença entre PEP e RES
PEP é o prontuário eletrônico do paciente, onde estão todas as informações adicionadas pelo médico e é um documento que somente ele tem acesso, de uso interno. Com o desenvolvimento da informação este documento evoluiu para o Registro Eletrônico de Saúde (RES) que tem por objetivo o compartilhamento de informações entre profissionais e/ou entidades (municípios, estados, grupo de hospitais ou clinicas, por exemplo).
Dica: PEP não é prontuário digitalizado. Este é somente um prontuário de papel que foi escaneado e armazenado em banco de dados eletrônico.
O que eu preciso para usar o PEP?
Para prontuários totalmente on-line o certificado digital é imprescindível, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM)³. Um certificado digital é um arquivo de computador que identifica uma pessoa física ou jurídica no mundo digital, isso é a garantia que somente ele adicionou informações a tal documento.
O certificado digital existe em formato smartcard ou token e é muito fácil de fazer, basta procurar alguma agência autorizada. Encontre abaixo, no “Quer saber mais”, uma cartilha com o passo a passo, documentos necessários e locais de emissão.
Qual o investimento necessário?
Apesar de parecer um sistema complexo e custoso, alguns softwares de prontuário eletrônico são gratuitos (a empresa cobra a manutenção, apenas). Caso a opção seja pela compra de um software, com integração de agenda, o valor pode ser mensal ou anual. Os pacotes variam de acordo com as ferramentas contratadas, mas o investimento compensa.
Dica: Para escolher o melhor software pense em três palavras: segurança, customização e praticidade 3.
Quer saber mais?
- Titulo: O prontuário médico e a responsabilidade civil.
Autor: Cesar Augusto Trinta Weber. Editora EdiPUCRS. - Título: Prontuário do Paciente.
Autores: Maria Cristiane Barbosa Galvão | Ivan Luiz Marques Ricarte. Grupo Editorial Nacional. - O CFM (Conselho Federal de Medicina) fornece uma cartilha com orientações sobre a Certificação de Sistemas de Registro de Saúde:
https://portal.cfm.org.br/crmdigital/Cartilha_SBIS_CFM_Prontuario_Eletronico_fev_2012.pdf
A versão digital traz evidente redução de custos e recursos. Ela evita a deterioração, a perda ou adulteração da histórica clínica, a duplicação de prescrições e de exames e dá uma visão completa e atualizada do paciente.